sexta-feira, 23 de maio de 2014

Dia 04 de junho - Reunião de Estudo do GEPPPEC

Convidamos professores, acadêmicos e comunidade camponesa para participar da reunião de estudo e pesquisa do Grupo de Estudo e Pesquisa em Políticas Públicas de Educação do Campo (GEPPPEC), no dia 04 de junho, primeira quarta-feira do mês, no Campus da UNESPAR-Paranavaí.
DIA: 04 de junho de 2014
HORAS: 17:30 às 19:15
LOCAL: Sala de reuniões da direção - Prédio administrativo.
ASSUNTO: Informaremos em breve.

Avaliação da Jornada Universitária

O GEPPPEC realizou reunião dia 30 de abril de 2014 para avaliar a Jornada Universitária em Defesa da Reforma Agrária. Aproximadamente 50 universidades públicas em todo Brasil realizaram a mesma e na UNESPAR-Campus Paranavaí, mais de 100 pessoas entre docentes e discentes participaram entre os períodos da tarde e noite.
A Jornada foi produtiva e as temáticas discutidas contribuíram para tirar muitas dúvidas a respeito da reforma agrária, do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), de cooperativa do MST, do que é uma imissão de posse, de acampamentos, das mortes, conflitos e ameaças. O assunto foi tão provocativo que os participantes do período noturno ficaram até o final das discussões e foram aplaudidos por terem participado até o final, por volta das 22h30 e realizado vários perguntas.
Os presentes na reunião de avaliação sugeriram que o GEPPPEC organize periodicamente - dentro do Projeto de Extensão Permanente que o prof. Elias Canuto Brandão em vigência na UNESPAR -, atividades formativas de extensão, em 2014.
Participantes da reunião de avaliação:

  1. Vanderlei Amboni
  2. Adilson Silva Oliveira
  3. Julio Cesar de Oliveira Silva
  4. Elias Canuto Brandão
  5. Luziete Cristina da Silva

sexta-feira, 2 de maio de 2014

GEPPPEC realizou na UNESPAR-Paranavaí a “I Jornada Universitária em Defesa da Reforma Agrária Popular” na UNESPAR

Dia 25 de abril de 2014, o Grupo de Estudo e Pesquisa em Políticas Públicas de Educação do Campo (GEPPPEC), da Universidade Estadual do Paraná (UNESPAR-Campus Paranavaí), realizou a “I Jornada Universitária em Defesa da Reforma Agrária Popular". Aproximadamente 50 universidades públicas em todo Brasil também realizaram jornadas durante o mês de abril, todas discutindo a mesma temática.
No Campus de Paranavaí, aproximadamente 100 acadêmicos e professores de diferentes cursos participaram da jornada em diferentes horários, tarde ou noite ou, tarde e noite. Os expositores transitaram por temáticas transversais: história da luta pela terra no Brasil desde sua invasão pelos portugueses: Quilombos dos Palmares, Canudos, Contestado, Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Reforma Agrária, Educação do Campo, escolas rurais, pequeno agricultor, ilhéus, quilombolas, índios, ribeirinhos, conflitos e assassinatos no campo, seja de sem terra, advogados e lideranças sociais e religiosas.
Na parte da tarde, Vanderlei Amboni fez a abertura do evento, falando da programação do evento. A primeira convidada Maria Edi da Silva Comilo fez a conferência da abertura da Jornada realizando discussão sobre educação e a luta pela reforma agrária no Paraná e da educação do campo a partir de sua experiência como diretora da Escola Camponesa Municipal Chico Mendes, no Assentamento Pontal do Tigre, em Querência do Norte-PR.
Ainda no Período da Tarde, Vanderlei Amboni apresentou o filme-documentário Terra para Rose. Em seguida promoveu o debate sobre o latifúndio na história do Brasil.
Na parte da Noite, foi realizada uma mesa redonda, composta pelo Professor Dr. Elias Canuto Brandão, da UNESPAR-Campus Paranavaí; Nilciney Toná, da Escola Milton Santos e do Setor de Formação; João Flávio Borba, da Coordenação Estadual do MST e do Setor de Produção e Cristiano Czicza, da Cooperativa de Produção Agropecuária Vitória (COPAVI). Antes da abertura, o Professor Celso José dos Santos, do Núcleo Sindical da APP-Sindicato de Paranavaí fez uma saudação, destacando a luta dos Sem Terra na construção da reforma agrária e da educação no Brasil
Composta a mesa redonda, Elias Brandão iniciou os debates da noite expondo sobre a universidade e a questão agrária, resgatando a história da luta pela terra no Brasil e sobre a importância da Universidade (professores e acadêmicos) discutirem a temática. Afirmou que a academia não pode e nem deve ficar alheia ao que ocorre na sociedade, mais ainda pelo fato de a maioria dos acadêmicos serem da região noroeste do Paraná, região camponesa, onde seus familiares ou são sitiantes ou, trabalham na terra ou, dela dependem, pois é da região rural que vem os alimentos consumidos nas cidades.
João Flávio Borba, do MST, falou sobre o Movimento Sem Terra no Paraná, desde sua criação até o presente momento, perpassando os conflitos no campo e os assassinatos, além da situação atual do MST no Paraná.
Nilciney Toná, falou do papel da Escola para a formação de técnicos agrícolas ligados ao campo no Paraná e convidou os acadêmicos a conhecerem a Escola e sua experiência. Aproveitou para convidar a universidade a participar do Encontro Nacional de Agroecologia que ocorrerá na Escola Milton Santos no mês de junho, quando se espera mais de duas mil pessoas.
Por fim, Cristiano Czicza, falou de como os assentamentos são organizados, diferenciando o Assentamento de Paranacity, onde 23 assentados trabalham de forma coletiva, sendo a propriedade também coletiva. Produzem açúcar mascavo, leite, pinga, pães, doces, hortaliças, entre outros. Os assentados residem numa agrovila e o café da manhã e o almoço são coletivos, servidos no restaurante da sede da Cooperativa. No assentamento não há analfabetos e a maioria dos assentados tem curso superior, alguns com mestrado, contribuindo não só no assentamento, como no Movimento em nível nacional, sejam com advogados, agrônomos, assistente social, economista...
Segue fotos da I Jornada Universitária.