sábado, 1 de outubro de 2016

Imagens do I Seminário de Educação e Diversidade do Campo

Seminário de Educação e Diversidade do Campo - 1º dia
O Grupo de Estudos Gepedic Paranavaí, realizou dia 27 e 28 de setembro de 2016, o I Seminário de Educação e Diversidade do Campo, na UNESPAR-Campus Paranavaí.
Mesa de Abertura: Vice-Diretor da UNESPAR-Campus de Paranavaí, Prof. Dr. Carlos Molena; Diretora do Centro de Ciências Humanas e Educação, Profª Drª Nilva de Oliveira Brito dos Santos; Secretária de Finanças da APP-Sindicado, Profª Elvira; Profº Dr. Elias Brandão, da UNESPAR-Campus de Paranavaí; Coordenador, Prof. Dr. Vanderlei.
A primeira mesa, dia 27, discutiu a Educação do Campo no Paraná: história, perspectivas e resistências e foi coordenada pelo prof. Dr. Elias Canuto Brandão.
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A mesa foi composta pela Professora doutoranda Kethlen Leite de Moura (Kethlen Moura), da Universidade Estadual de Maringá (UEM), discutindo "A Educação do Campo: políticas e práticas no Paraná" e pelo especialista Adilson Vagner de Matos (Adilson Mato), da Escola Milton Santos, de Agroecologia, de Maringá-PR (MST), discutindo "A Educação dos povos do campo na luta de classes: perspectivas e resistências".






I Seminário de Educação e Diversidade do Campo - 2º DIA
Gepedic Paranavaí finalizou dia 28 setembro, o I Seminário de Educação e Diversidade do Campo.
De manhã foi realizado uma sessão Cinema, coordenada pelo prof. Dr. Anibal Pagamunici Pagamunici, tendo a participação de aproximadamente 30 pessoas, com um alto nível de debates.
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A tarde foi de apresentação de artigos. Foram 08 artigos aprovados e apresentados.
O Seminário encerrou-se com a segunda mesa de debate sobre "A educação na diversidade dos povos de campo": os quilombolas e indígenas, coordenada pelo professor Dr. Vanderlei Amboni.
Os quilombolas Sebastião Rodrigues Cândido e Antônio Aparecido dos Santos, apresentaram "A Educação quilombola: práticas e realidade no Paraná", contando a história da Comunidade Quilombola Manoel Ciríaco dos Santos, de Guaíra-PR.
O professor doutorando Eder Da Silva Novak, professor na UNESPAR-Campus Paranavaí e o índio Kaigang, Inock Krevikag Correia, estudante de Enfermagem da UNESPAR-Campus Paranavaí, apresentaram "A Educação indígena: políticas e práticas no Paraná".

 



segunda-feira, 22 de agosto de 2016

Seminário de Educação e Diversidade do Campo






GEPEDIC realiza reunião de planejamento do Seminário

Os componentes do Grupo de Estudo e Pesquisa em Educação da Diversidade do Campo (GEPEDIC), reuniram sábado, dia 20 de agosto, no Campus da UNESPAR-Paranavaí, para tomar conhecimento do Folder, Cartaz e Projeto do Evento de Extensão do "I Seminário de Educação e Diversidade do Campo", que será divulgado neste blog e no site da UNESPAR-Campus de Paranavaí: www.fafipa.br/educampo, a partir da tarde do dia 22 de agosto.
Discutiu-se o tempo, falas, mesas, trabalhos, salas para comunicações orais, equipes, materiais de avaliação do evento, assim como as parcerias com a Fundação de Apoio, APP-Sindicato e Escola de Agroecologia Milton Santos.

PARTICIPANTES DA REUNIÃO:
1. Ezilda Franco de Sousa;
2. Cíntia de Souza Adelino;
3. Paulo Sérgio da Silva Marcelino;
4. Vanderlei Amboni;
5. Aníbal Pagamunici;
6. Cíntia Cristiane de Andrade;
7. Elias Canuto Brandão.

sexta-feira, 5 de agosto de 2016

Reunião de exposição de resultados de pesquisa - 19/07/2016

O GEPEDIC realizou em 19 de julho de 2016, mais uma reunião de estudo, onde Jéssica Natali, Larissa, Cíntia e Iasmim apresentaram os resultados de suas pesquisas em andamento.

EM BREVE os resumos das apresentações.

Após as apresentações, os participantes agendaram  a próxima reunião para o dia 18 de agosto, das 19h30 às 22h30, na UNESPAR, em Paranavaí ou a ocorrer na Cooperativa de Produção Agropecuária Vitória (COPAVI), em Paranacity-PR, no dia 20 do mesmo mês, aguardando resultado de contato e confirmação.
Devido ao Seminário sobre Educação e Diversidade do Campo, nos dias 27 e 28 de setembro, a qualquer momento poderá ocorrer reunião extra de preparação da mesma.
Sobre o Seminário, o grupo discutiu a organização, temas e composição das mesas, ficando os professores Elias Brandão e Vanderlei Amboni para trabalharem a coordenação geral e os projetos e todos os participantes do grupo farão parte da organização do evento.
Para o evento, ficou acertado que será formado uma comissão científica para analisar os trabalhos inscritos e que a inscrição com trabalho será de R$ 20,00 e sem apresentação de trabalho, será de R$ 15,00 e que a Fundação de Apoio será contata para receber as inscrições e gestionar as despesas.

Participantes:

  1. Elias Canuto Brandão;
  2. Vanderlei Amboni;
  3. Larissa Klosowski de Paula;
  4. Jéssica Natali Oliveira;
  5. Cíntia Cristiana de Andrade;
  6. Talita Gabriela Alda Búscola;
  7. Débora da Cruz do Nascimento;
  8. Cíntia de Souza Adelino;
  9. Paulo Sérgio da Silva Marcelino;
  10. Ezilda Franco de Sousa;
  11. Jeferson Cristian Garbo;
  12. Paulo Henrique Raimundo Pereira;
  13. Iasmim Mesquita Paiva.

Apresentações e encaminhamentos da Reunião do dia 15 de junho de 2016

Os participantes do GEPEDIC reuniram no dia 15 de junho para estudo e encaminhamentos das atividades do Grupo de Pesquisa. A reunião iniciou com as apresentações dos pesquisadores Geandro, Ezilda e Cíntia.
GEANDRO DE SOUZA ALVES DOS SANTOS expôs sobre a “Educação para os povos do campo no município de Rosana-SP”. Informou que a pesquisa do mestrado analisa a educação para os povos do campo no município de Rosana-SP. Localizado no estremo oeste do estado de São Paulo, na região do Pontal do Paranapanema, o referido município traz em seu histórico as demarcações conflituosas pelas disputas de terra e o avanço do capitalismo nas terras paulistas. Informou que neste processo que surgem os primeiros assentamentos de terra, fruto de disputas entre latifundiários e sem terras, que são organizados a partir dos trabalhadores das Usinas Hidrelétricas e mais adiante pelos movimentos por reforma agrária. Estas implicações refletem diretamente na organização social do mesmo e também na educação. A discussão gira em torno das perspectivas educacionais que foram sendo articuladas ao longo do tempo, desde o ruralismo pedagógico, movimento importante estruturado no estado desde a década de 1930 até o surgimento das concepções demarcadas pelos movimentos sociais sobre a educação do campo. Adiantou que a educação Rosanense, desde a implantação da rede municipal e mais precisamente na década de 1990, período de sua emancipação política, busca adaptar seu modelo educacional às propostas pedagógicas que viabilizem qualidade de ensino, até a implantação de sistema de ensino próprio e adoção de material apostilado de concepção sócio interacionista. Destacou que a organização para atendimento educacional aos povos do campo, que inicialmente foram ações engendradas pela rede estadual, passou a ser desenvolvida pelo município a partir do processo de municipalização educacional e, assim as escolas rurais municipais se organizaram como extensão de uma escola urbana. Concluiu que a pesquisa discorre sobre as questões divergentes documentais e as que precarizam a educação no contexto dos assentamentos, como a disparidade de investimentos entre as escolas urbanas e rurais, a adoção de material apostilado e descontextualizado, os meios de acesso e transporte, a não consideração das sazonalidades e garantia de direitos e da precarização do trabalho docente.
A próxima pesquisadora a expor foi a mestranda EZILDA FRANCO DE SOUSA, que apresentou sua pesquisa sobre “As políticas públicas de educação para os povos do campo: uma análise do município de Nova Olímpia-PR”. Disse que se trata de dissertação de mestrado, em andamento, que pesquisa as políticas públicas de educação do campo, em especial pós Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB 9394/96. Parte do art. 205 da Constituição federal/88 que garante a educação como um direito de todos, pois, entendemos que a partir daí, abriu-se espaço para que a sociedade civil organizada exigisse dos governantes que as políticas públicas de educação contemplassem todos os sujeitos que dela foram excluídos ao longo da história do Brasil, inclusive os povos do campo. Assim, a LDB, que resultou de intensos debates entre interesses diferentes e antagônicos: de um lado a sociedade civil organizada que lutava pela democratização da educação, e de outro, representes dos setores conservadores da sociedade que objetivam a defesa do estado neoliberal, ainda que de forma limitada, no tocante aos povos do campo, deu abertura para políticas que levassem em conta as suas especificidades. Finalizou afirmando que a pesquisa visa analisar o cumprimento, ou não, das leis citadas, a efetividade das políticas públicas de educação após esse período no Brasil, e como elas têm garantido o direito aos alunos do campo no município de Nova Olímpia-PR.
Por último, teve-se a apresentação da mestranda CÍNTIA DE SOUZA ADELINO. Explanou sobre o objeto de sua pesquisa como continuidade do trabalho de conclusão de curso em nível de graduação do curso de pedagogia, na UEM, intitulado “AS IMPLICAÇÕES DO PACTO NACIONAL PELA ALFABETIZAÇÃO NA IDADE CERTA: UM ESTUDO ACERCA DA SUA PROPOSTA DE ALFABETIZAÇÃO”. O trabalho foi resultado de um estudo realizado acerca da proposta de alfabetização implementada pelo Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa – PNAIC. A intenção foi conhecer as propostas, categorizar para verificar se o Pacto bem como se sua proposta responde às necessidades apontadas pela sociedade no que diz respeito à superação do analfabetismo e do analfabetismo funcional. Para realizar esse trabalho foram selecionados cincos aspectos essenciais para alfabetização: direito de aprendizagem, formação continuada de professores, avaliações externas, diversidade territorial brasileira e progressão continuada. Para aquele estudo, concluiu que o PNAIC surge como uma proposta audaciosa, na qual possibilita várias mudanças no funcionamento da educação, tendo como principal objetivo alfabetizar todas as crianças até os oito anos de idade, melhorando assim, o mapa brasileiro de alfabetização. Observou que, para que o Pacto realmente consiga obter êxito com sua proposta é necessário tempo e entendimento do que é o PNAIC, cultura letrada, Saviani (2009, p. 37) aponta que “[...] o fracasso das campanhas de alfabetização ocorrem porque [...] elas são esporádicas, elas são descontínuas e não dura o tempo suficiente para atingir o ponto de irreversibilidade”. Concluiu sobre aquele trabalho ser necessário mais do que campanhas para melhorar os índices de alfabetização. É primordial a superação da ideia de campanha de algo passageiro. Precisa-se de políticas de Estado, que seja bem elaborada e fundamentada como o Pacto. Em seguida apresentou o Projeto de pesquisa em andamento no mestrado na UNESPAR-Paranavaí, projeto esse que recebe o titulo “PACTO NACIONAL PELA ALFABETIZAÇÃO NA IDADE CERTA (PNAIC) E O ENSINO JUNTO AOS FILHOS DOS TRABALHADORES CAMPONESES – UMA ANÁLISE DO MUNICÍPIO DE CIANORTE-PR”. Falou sobre os objetivos, justificativas, metodologias do trabalho e as intenções a serem alcanças diante das hipóteses apresentadas. Para a pesquisa que será desenvolvida, tomará como fundamentação teórica os estudos de autores como Mortatti, Soares, Smolka, Carvalho, entre outros, que vão fundamentar a alfabetização. Para fundamentar a parte política irei me apoiar nos estudos de autores como Saviani, Libâneo, Oliveira, Paro, entre outros. Já no quesito educação do campo, tomará como ponto de partida os estudos de Brandão, Caldart, Molina entre outros.
Após as apresentações dos pesquisadores, ocorreram alguns informes e agendou-se a próxima reunião de estudo para o dia 19 de julho de 2016 (terça-feira), entre as 19h20 às 22h30. 

Participantes:
Iasmim Mesquita Paiva;
Larissa Klosowski Paula;
Cíntia Cristina de Andrade;
Ezilda Franco de Sousa;
Elias Canuto Brandão;
Paulo Henrique R. Pereira;
Geandro de Souza A. dos Santos;
Adriana Silva Oliveira;
Cìntia de Souza Adelino;
Paulo Sérgio da Silva Marcelino.

segunda-feira, 6 de junho de 2016

Relatório da reunião do GEPEDIC-Campus Paranavaí, do dia 17/05/2016:

Às dezenove horas do dia 17 de maio de 2016, os participantes abaixo, do Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação e Diversidade do Campo (GEPEDIC) se reuniram para estudo e encaminhamentos das atividades do Grupo.
O estudo foi orientado pela apresentação do resultado da pesquisa de TCC da nova Pedagoga, Débora da Cruz do Nascimento, cuja pesquisa tratou da “Adaptação à Educação do Campo do Colégio Estadual do Campo Adélia Rossi Arnaldi E.F.M. – em Sumaré/Paranavaí-PR” à nova terminologia "do Campo".
Concluída a apresentação, o prof. Elias Brandão falou do “Ciclo de Debates Sobre a Pedagogia da Alternância”, que acontecerá nos meses de junho e julho, na UEL. Em seguida, foi avaliado a “II Jornada Universitária em Defesa da Reforma Agrária Popular”, realizada nos duas 18 e 19 de abril do corrente ano (2016), a qual contou com 403 participantes.
Ezilda e Cíntia comentaram de não atrasar o início das atividades nos próximos eventos, evitando tumulto dos acadêmicos na saída. Elias ressaltou o quanto foi importante a mística, a formação das mesas e o uso de camisetas e da bandeira do MST como elementos que otimizaram a Jornada. Todos os participantes do GEPEDIC foram unânimes de que o evento foi bom e que cumpriu com os objetivos da Jornada.
Após a avaliação, os participantes fecharam em organizar um Seminário no final de setembro de 2016, com a mesa redonda que ocorreria em junho, tratando sobre Educação da Diversidade dos Povos do Campo. Sugeriu-se alguns nomes para comporem a mesa redonda: Eder Novak ou Maria Simone, o quilombola Adir (do Quilombo Ciríaco - de Guaíra-PR) e alguém da APEC ou da APP-Sindicato, como Vanessa, Isabel ou Alessandro.
Todos os participantes do GEPEDIC participarão da organização do Seminário e na próxima reunião discutir-se-á a composição da Comissão Científica. Aproveitou-se a reunião para agendar a III Jornada Universitária em Defesa da Reforma Agrária Popular, para os dias 17 e 18 de abril de 2017.
Por fim, decidiu-se que as reuniões do GEPEDIC passarão a ocorrer durante a semana uma vez por mês, no período noturno, alternando-se os dias da semana para não prejudicar os alunos integrantes do grupo com aulas no período noturno. Finalizou-se acertando a próxima reunião a ocorrer dia 15 de junho de 2016, às 19h00, sendo que os mestrandos apresentarão seus objetos de pesquisa. Nada mais a discutir, Larissa Klosowsk redigiu e fechou este relatório.

Participantes:
1. Ezilda Franco de Souza;
2. Cíntia Cristiane de Andrade;
3. Larissa Klosowski de Paula;
4. Vanderlei Amboni;
5. Elias Canuto Brandão;
6. Débora da Cruz do Nascimento;
7. Cìntia de Souza Adelino.

quarta-feira, 18 de maio de 2016

Registros fotográficos da 2ª Mesa da Jornada Universitária - GEPEDIC-UNESPAR-Paranavaí

A 2ª Mesa da II Jornada Universitária em Defesa da Reforma Agrária foi composta por: Cássio Joaquim Gomes - CUFA; Carlos Roberto Cardoso - COPAVI-MST; Nilciney Toná - Escola Milton Santos de Agroecologia e MST e Solange Pellenz - COPAVI e Coordenação Estadual do MST. 

Todos os créditos destas fotos devem ser concedidos a José Eduardo Loquett Ortiz.